Por Juliano Muta
Publicado em Folha de Pernambuco

Quando a edição do Big Brother Brasil deste ano foi anunciada com maior paridade entre participantes negros e brancos, a expectativa criada era de um programa com o tema do racismo no centro do debate. Mas depois do desenrolar da convivência na casa e suas repercussões na opinião pública, no entanto, o reality ganhou outra dimensão e complexidade. Com menos de um mês de programa, o tema da cultura do cancelamento passou a ser o foco principal, reverberando em posicionamentos de influenciadores e de representantes de movimentos sociais do País.

A estratégia inicial de Lucas Penteado de unir todos os negros da casa para “eliminar” os participantes brancos, na primeira semana de convivência, não teve adesão de ninguém do confinamento. Essa atitude, inclusive, mereceu uma “enquadrada” particular do rapper Projota, que o aconselhou sobre rever seus erros. A conversa do artista com Lucas chegou a ser elogiada ao vivo pelo apresentador Tiago Leifert, o que talvez tenha confundido a leitura do cantor no jogo, pois após o comentário ele passou a ver o jovem como alvo.

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